Uma história inventada de presente pra vocês.
Minhas férias de verão estão sendo ótimas para minha alegria e estou aqui agora sentada numa cadeira de praia com minha mãe tomando um sol e lendo um livro. Papai e minha irmã, Helena, estão brincando na água do mar e dá pra ver que era o casal mais feliz ali, pena que eu não podia ir no sol, só porque eu estava gripada e só vim na praia pois minha irmã pediu, mesmo minha mãe e meu pai querendo que eu ficasse em casa. Notei que minha irmã tinha caído na água e se afogado um pouquinho mas logo ela estava de pé novamente e correndo atrás de meu pai. Tinha combinado com minha amiga Joanne de vir a está praia mas parece que fui ignorada. Minha amiga ou se esqueceu ou não quer nem chegar perto de mim pra não pegar minhas esquisitices como por exemplo na semana passada, eu estava no meu quarto e do nada uma voz em minha cabeça disse "Tudo está prestes a mudar, Paula. Tudo está prestes a mudar." era uma voz masculina que nunca tinha ouvindo na vida e imediatamente liguei para Joanne e ela dizia que eu só podia ter problemas, ser retardada ou que eu bati a cabeça com muita força. Desde então eu não sei o porque de ela não vir e já estava escurecendo e eu disse:
- Mãe?
- Sim, Paula? - respondeu ela fechando o seu livro e me olhando.
- Não está na hora de ir embora? Nós temos que ainda viajar hoje para chegar a tempo para eu ir a escola amanhã. - disse eu a olhando com meus olhos castanhos.
- Sim, claro. Eu estava até me esquecendo. - Ao mesmo tempo que se levantava chamava Helena e papai para irmos embora. Quando nós estávamos entrando no carro eu meu senti mal, pois estava sentindo que alguma coisa muito ruim iria acontecer se fossemos viajar hoje, então perguntei para minha mãe se eu não podia faltar a aula de amanhã e ficar mais um pouco aqui, ela me respondeu não e me colocou a força dentro do carro, fechou minha porta e deu a volta para entrar. E nossa viagem de volta a minha cidade estava começando.
Nós fizemos várias coisas para passar o tempo, nós tinhamos começado a cantar uma música não muito alegre e eu naquela hora disse no meio da letra:
- Preste atenção na estrada, um inimigo iremos encontrar, dois morrerão e apenas duas restaram, se seguirem o caminho certo, poderam sobreviver, se não... - eu nem terminei de falar quando começou a chover e o carro a deslizar sobre a água. Eu fechei meus olhos e dormi pois estava muito cansada.
Quem dera se a viagem fosse normal, o que não foi nosso caso. Acordei com minha irmã gritando desesperada e tudo mais e eu disse:
- Por que estás gritando?! - perguntei aflita e minha irmã apontou para a estrada e depois para o mato e começou a chorar. Eu não compreendi mas deduzi que nós tinhamos saído da pista e então minha mente começou a clarear. - Como sou estúpida! Vem Helena, me ajude a colocar Pai e mamãe aqui atrás. Eu vou dirigir este carro!
- Mas você só tem 12 anos!
- Mas dirigir um carro não deve ser diferente de pilotar um carro de vídeo game e aliás, tenho a impressão que já dirigi, então vamos.
Eu e Helena demoramos meia hora para conseguirmos colocar Papai e Mamãe no banco de trás, então liguei o carro e engatei a ré, olhando no retrovisor para ver se não vinha nenhum carro. Concluí a missão de colocar o carro na pista denovo e de ir pilotando normalmente até a casa de nossa avó, Milena. A casa dela era a única mais perto do lugar onde estávamos e era a única que poderia ou não nos ajudar. Quando prestei atenção no que fazia, já estava vendo que estava num hospital na cidade aonde eu morava numa sala de espera com Helena que chorava no colo de minha vó.
- Como chegamos aqui tão rápido?
- Querida, estamos a mais de duas horas aqui. Tem certeza de que está bem?
- Tenho vovó, obrigada. Acho que só preciso ir ao banheiro, com licença. - me levantei e fui caminhando até o banheiro e me apoiei na pia. "Como não me lembro dos momentos depois da hora em que cheguei na casa de minha vó?" pensei molhando minha cara:
- Eu nunca tive isto... eu... nunca... tive... isto. - eu repetia.
Quando Helena entrar no banheiro e diz:
- Paula, tenho uma notícia ruim para lhe dar. Papai e Mamãe estão... estão... - e desatou a chorar.
- Eles estão mortos. Isto era o que você queria dizer, e era isto o porque de eu querer que papai e mamãe não viajassem hoje. Estava com maus pressentimentos. - Helena me olhou estranhamente.
- Então você deve ter herdado de sua família, não da minha. Não é atoa que te chamo de estranha, Paula.
Helena disse me olhando com desgosto e saiu me deixando lá, sem chão. Será que eu era filha deles mesmo? não, Helena acabará de jogar na minha cara.
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