Paula e Thomas são personagens bem parecidos, apesar de algumas diferenças. Vou contar a história de como eles se conheceram.
– Ai! - e coloquei minha mão na minha cabeça, pois tava doendo demais e então olhei para o lugar aonde eu estava e notei que não era a casa de minha mãe mas que Helena tava acordando estava.
Era uma casa meio antiga e que tinha vários quartos, a maioria com a porta fechada e alguns com a porta meio aberta. Havia apenas 2 janelas naquela sala e depois notei que eu e Helena não estavamos sozinhas.
– Olá! Vejo que as criançinhas acordaram. - disse uma voz masculina. - Meu nome é Thomas Coulson e qual é o nome de vocês? - nesta hora ele saiu das sombras e foi pra claridade e nós vimos um menino muito bonito mas parecia bastante egoísta.
– Meu nome é Helena e esta é minha irmã Paula. - disse Helena com um tom de medo.
– Bom, sejam bem-vindas Helena e Paula. Mas espere um pouco, o que vocês estam fazedo aqui?
– Eu não faço a miníma ideia. - disse eu com uma coragem que nem sabia que estava ali - E você Helena?
– Bom, eu só me lembro de você segurando o colar, que agora esta no seu pescoço, e ai eu levei alguma coisa no meu braço e cai.
– Mas espere ai! - falou Thomas - Que colar é este?
– É este aqui. - e mostrei um colar de ouro com um medalhão em formato de leão e por dentro vermelho.
– OH! - e Thomas sem querer se sentou ao meu lado para ver o colar mas não o tocou - Este é aquele colar que mamãe me falava. Nunca pensei que existise. - ele olhou para o colar e depois olhou para mim e ele pegou meu braço que estava com o colar levemente e colocou o medalhão no meio de nós dois e ele disse:
– Não pode ser...
– Não pode ser o que? - eu perguntei incredulá
– Você é uma Bruxa, não? - ele perguntou
– Bruxa? Como assim Bruxa? - eu perguntei um pouco assustada.
– Paula... - disse Helena me olhando e chegando mais perto de mim fazendo uma roda e eu olhei pra ela. - Você é uma bruxa sim...
– Era isto que você e mamãe falavam e nunca deixavam eu escutar. - disse eu afirmando calmamente. - Por esta razão vocês não deixavam eu ficar no parque mais do que 5 minutos, não é?
– Era. Tinhamos medo de que um coruja chegasse e te entregasse uma carta, por isto chamavamos você para dentro. Mas pensei que você não iria aceitar tão facilmente.
– Eu só aceitei facilmente porque tenho coisas piores que isso. Por isso acreditei e por falar nisto, era esta carta que você estava falando?
E então tirei do bolso de meu vestido florido uma carta que tinha meio que um selo vermelho com um H e uns deseinhos.
– Como você recebeu esta carta sendo que você quase não ficavaa lá fora?
– Sev que me entregou.
– Quem é Sev, senhorita Paula Manuela!? - falou minha irmã com a maior raiva do mundo, enquanto eu e Thomas tampavamos os ouvidos.
– Sev é o Severo. Conhece ele?
– Não. - respondeu minha irmã secamente - e esta carta tem que ser jogada fora. - e então minha irmã a rasgou em mil pedacinhos. E eu a encarei com uma raiva que não sei de onde surgiu e então a manga da blusa da minha irmã começou a pegar fogo e ela começou a gritar, enquanto isto eu fiquei chocada e Thomas pegou um jarro de água e jogou ele todinho na minha irmã. Ela ficou incharcada e com uma cara de profundo ódio por Thomas.
– SENHOR THOMAS COULSON! O QUE PENSA QUE ESTAVA FAZENDO?!
– Só tentando não fazer com que você pegasse fogo, sua ingrata.
E minha irmã levandou e ela ia bater nele e eu sabia e algo insperado eu fiz, eu corri e me coloquei no meio do soco que minha irmã ia dar em Thomas e pronto, levei o soco mias doído da minha vida, eu acabei me ajoelhando de dor. Quando Helena percebeu o que fez, eu ja estava quase sem folego pois parecia que meu nariz só derramava sangue.
Bom, a mãe de Thomas deu um jeito no meu nariz pois eu estava respirando melhor e não quero contar o que aconteceu depois daquilo. Eu e Helena dormimos na casa de Thomas Coulson, pois achei ele muito divertido mas além disso eu acho que estava apaixonada por ele, e no outro dia acordei com ele falando:
– Bom Dia, Paula! - e quando abri os olhos vi ele sentado no pé da minha cama, eu me sentei e não sei o que deu em mim e dei um abraço nele.
– Wow! - disse ele - Isto pra mim é novidade, ninguém nunca acordou e me deu um abraço, mas acho que de qualquer jeito eu ia roubar um de você. - disse ele rindo no final.
– Não acha estranho!? - eu perguntei depois de parar de abraçar ele assustada.
– Não. Só acho interessante. - disse ele dando um sorriso maroto.
– Sabe... eu acho que tenho sentimentos fortes por você, só não sei se são positivos ou negativos. - disse eu sorrindo e olhando pro chão.
– Eu também sinto isto. Mas acho que eles são positivos. - então ele fez algo impressionante pra mim, ele virou meu rosto com delicadeza e me beijou.
Eu naquela hora corei fortemente pois acho que ele sabia que eu estava apaixonada por ele. E então ele parou e me olhou e perguntou:
– E agora? Acha que seus sentimentos são positivos ou negativos? - disse ele rindo.
– Bom... Tenho certeza de que eles são positivos. - disse eu toda feliz por dentro e por fora com um sorriso que eu nem sabia que podia dar.
Ele me olhou e arrumou meus cabelos e disse:
– Venha, vamos tomar café da manhã. - e eu peguei na mão dele e fui sendo guiada pois estava super bobinha.
Então a mãe dele nos viu, e eu achava ela muito bonita pra idade dela, e pediu para a gente se sentar que já já o café estava pronto. Fui me sentar olhando para os olhos de Thomas e percebi que eles eram verdes claros e seu rosto era muito lindo e então voltei a realidade depois que minha irmã sentou meio com cara de culpada.
– O que foi, Helena? - perguntei pra ela com uma cara triste agora.
– Nada, só acho que não devia ter me descontrolado. - disse ela com a voz de quem acabou de chorar e então ela levantou da cadeira e foi em minha direção e me abraçou tão forte que pensei que ia morrer sufocada.
– Helena? Você não esta deixando eu respirar. - disse com falta de fôlego denovo.
– Ah... desculpe, Paula. É que sei lá... acho que estava com medo que você nunca mais olharia na minha cara.
– Helena. - e ela me olhou - você pensa que eu faria isto? eu nunca faria isto com você. Você é minha irmã, Helena.
Então ela sorriu pra mim e voltou para se sentar no seu lugar porque a mãe de Thomas estava trazendo o café da manhã, eu disse a ela que não queria comer e que só um copo d'água estava bom e então todos me olharam com aquele olhar de "Por que você não quer comer? Acha que vai sobreviver de vento, menina?!" mas então eu disse:
– Só a água mesmo, sra. Coulson. - então ela ainda continuou me olhando e então me deu um copo d'água com uma cara de que estava com pena de mim porque achava que eu ia desmair e morrer de fome. Então depois de beber o copo d'água e ver que ainda todos estavam comendo, fui para o quarto aonde estava dormindo e viu o colar desgraçado que quese matou minha mãe e peguei ele e sentei na cama e disse:
– Por que você quase enforcou minha mãe ein? Você tem um poder sobrenaural é?! - e então o colar começou a brilhar e não sei se esta cena era de verdade mas ai uma névoa tremulou na minha frente e começou a me mostrar uma história de uma menina muito bonita que usava um vestido vermelho que nem o meu que eu tinha, e ela tinha começado a correr pro meio das árvores e sei lá o que aconteceu com ela pois depois desta parte eu começei a ficar com sono e sei lá, só sei que a névoa desapareceu e eu cai no chão dormindo. Eu sonhei um sonho muito estranho, sonhei que estava com aquela menina, que na verdade eu estava dentro do corpo dela ou sei lá e vi que eu estava me escondendo de alguma coisa e ai peguei uma adaga, e vi que era Katoptris, uma adaga que eu sabia a história dela mas não vou contar denovo, e sei lá só se que ataquei alguém e nesta hora alguém me acordou e vi Thomas olhando pra mim com um olhar de terror e nesta hora eu o abraçei pois sei lá, acho que eu tinha vivido muita coisa para algumas horas.